domingo, 30 de dezembro de 2007

Álcool não com binacom carro.

Após tomar qualquer bebida alcoólica, a pessoa temsua capacidade visual e auditiva diminuídas, sua coordenação motora prejudicada e experimenta uma sensação de desinibição e falsa segurança. O motorista alcoolizado perde o cuidado, o temor e o controle do carro.

ACIDENTES DE TRÂNSITO I

Muita gente considera que os acidentes são acontecimentos fortuitos, que ocorrem ao acaso e, por isso, pouco se pode fazer para preveni-los. Mas se observarmos bem, a maioria deles não ocorreria se as pessoas estivessem alertas às providências adequadas para evitá-los.
Dentre eles, os acidentes de trânsito têm um destaque particular.


*O perigo sobre rodas*
Inegavelmente, o automóvel entrou de vez em nosso cotidiano, facilitou a nossa vida e ampliou os limites de nossos mundos particulares, abrindo possibilidades de viajar, descansar, conhecer pessoas diferentes e lugares distantes.

Entretanto, passa praticamente despercebido o fato de, atualmente, os acidentes de trânsito terem se tornado um dos maiores problemas de saúde pública Parece que estamos nos acostumando a tal ponto com eles que já os estamos vendo como acontecimentos naturais. Em várias circunstâncias, ficamos tão impressionados com os aspectos que particularizam alguns desses acidentes que até nos esquecemos de como suas conseqüências são dolorosas e trágicas para o acidentado, sua família e a sociedade como um todo.

Muitas pessoas comparam - e com razão - as perdas de vidas e as lesões e incapacitações provocadas pelos acidentes de trânsito com aquelas resultantes de uma guerra. Talvez seja até pior, porque mesmo nas guerras existem períodos de paz e trégua.

*Os tristes números do trânsito*

No mundo atual, predominantemente, os acidentes de trânsito são uma das principais causas de morte e de perda total ou parcial, momentânea ou permanente, da capacidade de produção de homens adultos com idade entre 20 e 40 anos, ou seja, a população masculina jovem e em plena atividade produtiva. Só este aspecto já caracteriza a sua gravidade, pois afetam não só os acidentados e suas famílias mas, também, toda a economia do país.

Além do sofrimento humano decorrente da perda de vidas, dos dolorosos ferimentos físicos e psicológicos, da incapacitação física ou mental e das conseqüências diretas na produção econômica nacional, os acidentes de trânsito acarretam um prejuízo adicional: no Brasil, os custos decorrentes dos mesmos são da ordem de 5 bilhões de dólares por ano –uma verdadeira fortuna que poderia estar sendo aplicada na melhoria das condições de vida dos brasileiros.

Quantitativamente, representam, em nosso país, o segundo maior problema de saúde pública, só perdendo para a desnutrição. Anualmente, milhares de pessoas morrem ou se ferem em acidentes de trânsito, e mais da metade dos feridos ficam com lesões ou seqüelas permanentes. Comparativamente, é como se cidades inteiras desaparecessem a cada ano, ou tivessem toda a sua população internada em hospitais ou clínicas.

Em todo o mundo, o número de pessoas que morreram ou ficaram feridas ou incapacitadas devido a acidentes de trânsito é maior do que a totalidade de pessoas mortas ou feridas em todas as guerras modernas! Não à toa, a Organização Mundial da Saúde alerta e prevê que, daqui a 20 anos, os acidentes de trânsito representarão a 3^ª maior causa mundial de mortes. Isto não é extremamente grave?
Foz do Iguaçu