Início 18h10 - No estádio Olímpico, o Grêmio 2X0 Náutico.
32 Min do 1º Tempo - GOL DO GRÊMIO! Léo se manda para o ataque e recebe livre na área pela direita. O zagueiro solta a bomba e abre o placar.
20 min do 2º tempo - GOL DO GRÊMIO! Perea é lançado na direita e Everaldo não consegue cortar. O atacante invade a área e dribla Negretti antes de chutar para o fundo das redes.
Início 18h10 - No estádio Maracanã. Flamengo 2X1 Internacional
33 Min do 1º tempo - GOL DO INTERNACIONAL! Alex domina pela meia esquerda e estica na área para Nilmar, que toca por baixo de Bruno.
05 Min do 2º tempo -GOL DO FLAMENGO! Juan bate falta na área, Fábio Luciano desvia de cabeça, mas Renan salva. Marcinho aparece livre e empurra para o gol vazio.
05 Min do 2º tempo - GOL DO FLAMENGO! Diego Tardelli penetra na área e sofre pênalti de Renan. Souza apanha o rebote e bate para o fundo das redes do Internacional.
Início 18h10 - No estádio Barradao. Vitória 4X0 Figueirense
20Min do 1º tempo - GOL DO VITÓRIA ! - Cobrança de falta da direita, Asprilla afasta nos pés de Jackson, ele chuta no canto esquerdo de Wilson e abre o placar.
25Min do 1º tempo - GOL DO VITÓRIA ! - Muriqui abre na esquerda após falha de César Prates, Marcelo Cordeiro domina e cruza na área para Dinei, ele desvia de Wilson e amplia.
03 Min do 1º tempo - GOL DO VITÓRIA ! - Dinei recebe na área e chuta para ampliar, sem chance para Wilson.
38 Min do 1º tempo - GOL DO VITÓRIA ! - Cruzamento da esquerda, Ricardinho, livre na grande área, cabeceia no canto esquerdo de Wilson para ampliar.
sábado, 24 de maio de 2008
Familiares, amigos e autoridades homenageiam Jefferson Péres em velório
23/05/2008 - 18h18
Familiares, amigos emocionados e autoridades dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) de Manaus e do Amazonas prestaram suas últimas homenagens ao senador Jefferson Péres (PDT-AM), 76 anos, que faleceu em sua residência na capital amazonense, no início da manhã desta sexta-feira (23), vítima de infarto fulminante.
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), que era amigo pessoal de Jefferson Péres e viajou em sua companhia de Brasília a Manaus na última quarta-feira (21), contou à Agência Senado que, quando soube da notícia, pensou estar sonhando.
Já o governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), afirmou que, com a morte de Jefferson, a classe política perde "uma grande referência ética".
- Ele fundou um novo estilo de oposição. Uma oposição crítica e severa. O Amazonas sente a dor da perda de um grande conselheiro - sustentou.
A ex-senadora Heloísa Helena, presidente do PSOL, também homenageou o parlamentar.
- Temos a obrigação de honrar a luta ética dele - sentenciou.
O primeiro suplente de Jefferson Péres, Jefferson Praia, que vai assumir a cadeira no Senado, permaneceu no velório durante a tarde e, chorando muito, expressou sua consternação pela morte do amigo.
O senador Jefferson Péres será enterrado neste sábado (24), às 16h, no cemitério São João Batista, em Manaus. Sua vaga no Senado Federal será ocupada pelo primeiro suplente, Jefferson Praia (PDT).
Familiares, amigos emocionados e autoridades dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) de Manaus e do Amazonas prestaram suas últimas homenagens ao senador Jefferson Péres (PDT-AM), 76 anos, que faleceu em sua residência na capital amazonense, no início da manhã desta sexta-feira (23), vítima de infarto fulminante.
O corpo de Jefferson Péres está sendo velado, desde as 14h30 (horário local), no Palácio Rio Negro, antiga sede do governo estadual. Mais de 500 admiradores e curiosos já passaram pelo velório, além de várias autoridades, como o prefeito de Manaus, Serafim Corrêa (PSB).
O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), que era amigo pessoal de Jefferson Péres e viajou em sua companhia de Brasília a Manaus na última quarta-feira (21), contou à Agência Senado que, quando soube da notícia, pensou estar sonhando.
- Se o destino foi cruel levando Jefferson Péres, foi generoso deixando-o morrer em Manaus - comentou Arthur Virgílio, muito emocionado.
O líder do PSDB no Senado acrescentou ainda que o colega vai deixar "um buraco enorme" e que "não se faz um Jefferson Péres da noite para o dia".
O líder do PSDB no Senado acrescentou ainda que o colega vai deixar "um buraco enorme" e que "não se faz um Jefferson Péres da noite para o dia".
Já o governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), afirmou que, com a morte de Jefferson, a classe política perde "uma grande referência ética".
- Ele fundou um novo estilo de oposição. Uma oposição crítica e severa. O Amazonas sente a dor da perda de um grande conselheiro - sustentou.
A ex-senadora Heloísa Helena, presidente do PSOL, também homenageou o parlamentar.
- Temos a obrigação de honrar a luta ética dele - sentenciou.
O primeiro suplente de Jefferson Péres, Jefferson Praia, que vai assumir a cadeira no Senado, permaneceu no velório durante a tarde e, chorando muito, expressou sua consternação pela morte do amigo.
O senador Jefferson Péres será enterrado neste sábado (24), às 16h, no cemitério São João Batista, em Manaus. Sua vaga no Senado Federal será ocupada pelo primeiro suplente, Jefferson Praia (PDT).
Raíssa Abreu / Agência Senado
Federação de policiais rodoviários anuncia paralisação na volta do feriado
Rio de Janeiro - A Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (Fenaprf) afirma que, a partir da meia-noite de hoje (24), a categoria irá paralisar as atividades e dará início a um protesto pelo descumprimento de um acordo assinado com o governo federal. De acordo com a federação, a categoria só atenderá emergências.
“Vamos recolher as viaturas aos postos e multas só nos últimos casos”, disse o presidente da Fenaprf, Gilson Dias da Silva. “Não atenderemos escalas de plantão extraordinárias e acidentes, só os mais graves.”
Dias da Silva alega que o governo desrespeita um acordo, assinado em março, que previa a exigência do diploma de nível superior para novos policiais e parcelas de reajuste salarial para julho e, não novembro, como determina medida provisória que selou o acordo.
"Foi um ano de negociação. No termo ficou estabelecido que teríamos nível superior para ingresso na carreira, aumento de efetivo em 3 mil policiais e o reajuste. Apenas a contratação foi cumprida e entendemos que o acordo foi quebrado.”
De acordo com a federação – que representa os sindicatos de 23 estados mais o do Distrito Federal -, os policiais não vão divulgar o balanço oficial com os números de acidentes e vítimas de trânsito durante a Operação Corpus Christi, que começou à meia-noite de quinta-feira (22).O Departamento de Polícia Rodoviária Federal em Brasília informou, por meio da assessoria de imprensa, que o governo atenderá as reivindicações e encaminhará mudanças na medida provisória por meio de projeto lei, já enviado ao Congresso. Ainda de acordo com a assessoria, os policiais podem ser punidos em casos de omissão ou descumprimento de normas.
Segundo Dias da Silva, a federação não foi informada oficialmente do projeto de lei. Caso as reivindicações não sejam revistas pelo governo ao longo da próxima semana, ele afirma que a categoria pretende fazer uma greve nacional a partir da próxima sexta-feira (30).
Isabela Vieira Repórter da Agência Brasil
“Vamos recolher as viaturas aos postos e multas só nos últimos casos”, disse o presidente da Fenaprf, Gilson Dias da Silva. “Não atenderemos escalas de plantão extraordinárias e acidentes, só os mais graves.”
Dias da Silva alega que o governo desrespeita um acordo, assinado em março, que previa a exigência do diploma de nível superior para novos policiais e parcelas de reajuste salarial para julho e, não novembro, como determina medida provisória que selou o acordo.
"Foi um ano de negociação. No termo ficou estabelecido que teríamos nível superior para ingresso na carreira, aumento de efetivo em 3 mil policiais e o reajuste. Apenas a contratação foi cumprida e entendemos que o acordo foi quebrado.”
De acordo com a federação – que representa os sindicatos de 23 estados mais o do Distrito Federal -, os policiais não vão divulgar o balanço oficial com os números de acidentes e vítimas de trânsito durante a Operação Corpus Christi, que começou à meia-noite de quinta-feira (22).O Departamento de Polícia Rodoviária Federal em Brasília informou, por meio da assessoria de imprensa, que o governo atenderá as reivindicações e encaminhará mudanças na medida provisória por meio de projeto lei, já enviado ao Congresso. Ainda de acordo com a assessoria, os policiais podem ser punidos em casos de omissão ou descumprimento de normas.
Segundo Dias da Silva, a federação não foi informada oficialmente do projeto de lei. Caso as reivindicações não sejam revistas pelo governo ao longo da próxima semana, ele afirma que a categoria pretende fazer uma greve nacional a partir da próxima sexta-feira (30).
Isabela Vieira Repórter da Agência Brasil
Jefferson Péres será enterrado com honras militares
Manaus - O enterro do senador Jefferson Péres (PDT/AM) está marcada para logo mais às 17h40 (horário de Brasília), no cemitério São João Batista, em Manaus. O corpo do senador está sendo velado desde às 15h de ontem (23), no Palácio Rio Negro, ex-sede do governo do Amazonas.
Seu corpo será conduzido ao jazigo da família pela guarda de honra do Corpo de Bombeiros, em um trajeto de cerca de 20 quilômetros.
Jefferson Péres será sepultado com honras militares. Antes disso, um pelotão com 40 cadetes da Polícia Militar dará uma salva de tiros.
Mais de seis mil pessoas já passaram pelo Palácio Rio Negro, para prestar as últimas homenagens ao parlamentar, que faleceu em sua residência na capital amazonense vítima de um infarto fulminante.
De vários lugares do país, chegam coroas de flores enviadas à família de Péres. Em todo Palácio Rio Negro, de acordo com o cerimonial do governo do estado, quase 500 arranjos já foram recebidos, entre eles o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e D. Marisa Letícia, com a mensagem Respeito e Admiração.
O caixão do senador está coberto por uma bandeira do Brasil e por uma bandeira do PDT, partido que se filiou em 1999.
Emocionado, o filho do senador, Roger Péres, comentou sobre o grande número de pessoas que se deslocam até o velório.
"Meu pai foi um grande homem, uma pessoa boa e muito querida. Ainda assim, fiquei surpreso ao perceber a vinda de tantas pessoas. Sabíamos que ele sempre foi uma pessoa respeitada, mas não tínhamos a dimensão de como ele era querido. Isso são coisas distintas, e ao ver aqui pessoas de várias classes sociais e até crianças, me sinto realmente surpreso. Não dá para dizer que me sinto feliz, isso seria impossível, mas é um conforto ver essas homenagens", afirmou Roger.
Uma comitiva de Brasília, formada por oito senadores - João Pedro (PT/AM), Arthur Virgílio Neto (PSDB/AM), Garibaldi Alves (PMDB/RN), Demóstenes Torres (DEM/GO), Pedro Simon (PMDB/RS), Augusto Botelho (PT/RR), Leomar Quintanilha (PMDB/TO) e Eduardo Suplicy (PT/SP) - desembarcou neste sábado em Manaus para participar do velório e também acompanhar o enterro do senador.
Jefferson Péres era casado há 40 anos com a juíza aposentada Marlídice de Souza Carpinteiro Péres e tinha três filhos, os advogados Ronald, de 39 anos, e Rômulo, de 32 anos, e o administrador de empresas Roger, de 34 anos.
Amanda Mota Repórter da Agência Brasil
Seu corpo será conduzido ao jazigo da família pela guarda de honra do Corpo de Bombeiros, em um trajeto de cerca de 20 quilômetros.
Jefferson Péres será sepultado com honras militares. Antes disso, um pelotão com 40 cadetes da Polícia Militar dará uma salva de tiros.
Mais de seis mil pessoas já passaram pelo Palácio Rio Negro, para prestar as últimas homenagens ao parlamentar, que faleceu em sua residência na capital amazonense vítima de um infarto fulminante.
De vários lugares do país, chegam coroas de flores enviadas à família de Péres. Em todo Palácio Rio Negro, de acordo com o cerimonial do governo do estado, quase 500 arranjos já foram recebidos, entre eles o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e D. Marisa Letícia, com a mensagem Respeito e Admiração.
O caixão do senador está coberto por uma bandeira do Brasil e por uma bandeira do PDT, partido que se filiou em 1999.
Emocionado, o filho do senador, Roger Péres, comentou sobre o grande número de pessoas que se deslocam até o velório.
"Meu pai foi um grande homem, uma pessoa boa e muito querida. Ainda assim, fiquei surpreso ao perceber a vinda de tantas pessoas. Sabíamos que ele sempre foi uma pessoa respeitada, mas não tínhamos a dimensão de como ele era querido. Isso são coisas distintas, e ao ver aqui pessoas de várias classes sociais e até crianças, me sinto realmente surpreso. Não dá para dizer que me sinto feliz, isso seria impossível, mas é um conforto ver essas homenagens", afirmou Roger.
Uma comitiva de Brasília, formada por oito senadores - João Pedro (PT/AM), Arthur Virgílio Neto (PSDB/AM), Garibaldi Alves (PMDB/RN), Demóstenes Torres (DEM/GO), Pedro Simon (PMDB/RS), Augusto Botelho (PT/RR), Leomar Quintanilha (PMDB/TO) e Eduardo Suplicy (PT/SP) - desembarcou neste sábado em Manaus para participar do velório e também acompanhar o enterro do senador.
Jefferson Péres era casado há 40 anos com a juíza aposentada Marlídice de Souza Carpinteiro Péres e tinha três filhos, os advogados Ronald, de 39 anos, e Rômulo, de 32 anos, e o administrador de empresas Roger, de 34 anos.
Amanda Mota Repórter da Agência Brasil
Funeral de Jefferson Péres reforça sua imagem de modelo de ética na política
ESPECIAL24/05/2008 - 16h45
Manaus se despediu neste sábado (24) do senador Jefferson Péres, conhecido e respeitado não apenas no Amazonas, mas em todo o país, como político que pautou sua carreira pela defesa dos princípios éticos. As declarações feitas pelas autoridades que compareceram ao funeral, e também por pessoas comuns, a respeito de Péres foram unânimes no reconhecimento do valor do parlamentar e da grande perda que sua morte representa.
- Na defesa da ética, ele era absolutamente incontrastável. Nunca cedeu um milímetro sequer - afirmou o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho.
Para o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), "ele era um verdadeiro farol dentro do Senado Federal". Pedro Simon (PMDB-RS) disse que agora "o Senado está vazio". Os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Leomar Quintanilha (PMDB-TO), Augusto Botelho (PT-RR), João Pedro (PT-AM) e Arthur Virgílio (PSDB-AM) também estiveram no velório de Jefferson Péres, que contou com a presença de cerca de 6 mil pessoas.
A família do senador recebeu 164 coroas de flores, de todo o país, inclusive do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi representado no funeral pelo vice-presidente, José Alencar. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, correligionário de Jefferson no PDT, também compareceu.
Jefferson Péres morreu em decorrência de um enfarto, no início da manhã desta sexta-feira (23). Deixou a mulher, Marlídice, e os filhos Roger, Rômulo e Ronald.
Manaus se despediu neste sábado (24) do senador Jefferson Péres, conhecido e respeitado não apenas no Amazonas, mas em todo o país, como político que pautou sua carreira pela defesa dos princípios éticos. As declarações feitas pelas autoridades que compareceram ao funeral, e também por pessoas comuns, a respeito de Péres foram unânimes no reconhecimento do valor do parlamentar e da grande perda que sua morte representa.
- Na defesa da ética, ele era absolutamente incontrastável. Nunca cedeu um milímetro sequer - afirmou o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho.
Para o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), "ele era um verdadeiro farol dentro do Senado Federal". Pedro Simon (PMDB-RS) disse que agora "o Senado está vazio". Os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Leomar Quintanilha (PMDB-TO), Augusto Botelho (PT-RR), João Pedro (PT-AM) e Arthur Virgílio (PSDB-AM) também estiveram no velório de Jefferson Péres, que contou com a presença de cerca de 6 mil pessoas.
A família do senador recebeu 164 coroas de flores, de todo o país, inclusive do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi representado no funeral pelo vice-presidente, José Alencar. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, correligionário de Jefferson no PDT, também compareceu.
Jefferson Péres morreu em decorrência de um enfarto, no início da manhã desta sexta-feira (23). Deixou a mulher, Marlídice, e os filhos Roger, Rômulo e Ronald.
José Alencar diz que o Brasil está de luto
24/05/2008 - 15h44
O vice-presidente da República, José Alencar, que chegou ao Palácio Rio Negro, pouco depois das 14h (horário local, 15h em Brasília), para o velório do senador Jefferson Péres, como representante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou em entrevista coletiva que "não são apenas os amazonenses ou a família de Jefferson Péres que estão de luto, mas todo o país".
- O Brasil está sedento de seriedade e ética. E esse é seu marco. Ele era inflexível quando se tratava de deslizes, crimes, desonestidade e improbidade - afirmou o vice-presidente, que foi colega de Péres no Senado de 1998 a 2002.
O velório do senador Jefferson Péres, que morreu de enfarto nesta sexta-feira (24) está sendo realizado no palácio Rio Negro, em Manaus. O sepultamento será as 16h (no horário local, 17h em Brasília) deste sábado no cemitério São João Batista, também em Manaus.
Raíssa Abreu / Agência Senado
O vice-presidente da República, José Alencar, que chegou ao Palácio Rio Negro, pouco depois das 14h (horário local, 15h em Brasília), para o velório do senador Jefferson Péres, como representante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou em entrevista coletiva que "não são apenas os amazonenses ou a família de Jefferson Péres que estão de luto, mas todo o país".
- O Brasil está sedento de seriedade e ética. E esse é seu marco. Ele era inflexível quando se tratava de deslizes, crimes, desonestidade e improbidade - afirmou o vice-presidente, que foi colega de Péres no Senado de 1998 a 2002.
O velório do senador Jefferson Péres, que morreu de enfarto nesta sexta-feira (24) está sendo realizado no palácio Rio Negro, em Manaus. O sepultamento será as 16h (no horário local, 17h em Brasília) deste sábado no cemitério São João Batista, também em Manaus.
Raíssa Abreu / Agência Senado
Velhos conhecidos de Manaus se despedem de Jefferson Péres
24/05/2008 - 15h15
O senador Jefferson Péres mandava fazer seus ternos com o mesmo alfaiate desde a década de 50 e gostava de comer tacacá. Na Câmara Municipal de Manaus, era o "controlador" da colega Otalina Aleixo, uma das mais tradicionais vereadoras da cidade que, ao contrário dele, que "era de ação", nas palavras da matriarca de uma família de 24 filhos, "costumava dar seus coices".
- Ele sempre foi direto e determinado quando falava. Nunca levantou a voz - contou a ex-vereadora, cercada de personagens históricos de Manaus.
Como o alfaiate Aloísio Malheiros, de 75 anos, que contou que o senador sempre dava preferência aos ternos de cor azul marinho, e que era econômico. O último foi feito há dois anos.
- Quando ele se mudou para Brasília, achei que ele trocaria de alfaiate, mas ele não quis - disse, lamentando a péssima qualidade dos novos tecidos.
A agricultora Edinésia Lopes viajou um dia pelo estado do Amazonas para representar a avô, a finada Pequenina, a melhor tacacazeira do bairro de Aparecida, onde o senador morou quando solteiro.
- O senador me conhecia desde pequeninha - disse.
Para Edivaldo Fernandes, foi difícil começar o dia de trabalho neste sábado. Ele arrumou um quarto que não tinha sido ocupado, e não tinha o habitual café da manhã preparado há mais de 15 anos para servir. Há 30 anos como "pessoa de confiança" da família Carpinteiro Péres, Edivaldo contou à Agência Senado que "perdeu um pai".
- Ele era um braço forte pra mim. Tenho orgulho de ter trabalhado com ele - disse.
O velório do senador Jefferson Péres, que morreu de enfarto nesta sexta-feira (24) está sendo realizado no palácio Rio Negro, em Manaus. O enterro está marcado para as 16h (no horário local, 17h em Brasília) deste sábado no cemitério São João Batista, também em Manaus.
Raíssa Abreu / Agência Senado
O senador Jefferson Péres mandava fazer seus ternos com o mesmo alfaiate desde a década de 50 e gostava de comer tacacá. Na Câmara Municipal de Manaus, era o "controlador" da colega Otalina Aleixo, uma das mais tradicionais vereadoras da cidade que, ao contrário dele, que "era de ação", nas palavras da matriarca de uma família de 24 filhos, "costumava dar seus coices".
- Ele sempre foi direto e determinado quando falava. Nunca levantou a voz - contou a ex-vereadora, cercada de personagens históricos de Manaus.
Como o alfaiate Aloísio Malheiros, de 75 anos, que contou que o senador sempre dava preferência aos ternos de cor azul marinho, e que era econômico. O último foi feito há dois anos.
- Quando ele se mudou para Brasília, achei que ele trocaria de alfaiate, mas ele não quis - disse, lamentando a péssima qualidade dos novos tecidos.
A agricultora Edinésia Lopes viajou um dia pelo estado do Amazonas para representar a avô, a finada Pequenina, a melhor tacacazeira do bairro de Aparecida, onde o senador morou quando solteiro.
- O senador me conhecia desde pequeninha - disse.
Para Edivaldo Fernandes, foi difícil começar o dia de trabalho neste sábado. Ele arrumou um quarto que não tinha sido ocupado, e não tinha o habitual café da manhã preparado há mais de 15 anos para servir. Há 30 anos como "pessoa de confiança" da família Carpinteiro Péres, Edivaldo contou à Agência Senado que "perdeu um pai".
- Ele era um braço forte pra mim. Tenho orgulho de ter trabalhado com ele - disse.
O velório do senador Jefferson Péres, que morreu de enfarto nesta sexta-feira (24) está sendo realizado no palácio Rio Negro, em Manaus. O enterro está marcado para as 16h (no horário local, 17h em Brasília) deste sábado no cemitério São João Batista, também em Manaus.
Raíssa Abreu / Agência Senado
"O Senado está vazio", diz Simon
Os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Pedro Simon (PMDB-RS) lamentaram a perda do companheiro durante o velório de Jefferson Péres (PDT-AM), na amanhã deste sábado (24).
Pedro Simon, grande amigo de Jefferson Péres, lembrou suas caminhadas diárias e as recomendações dadas aos amigos para que adotassem os mesmos hábitos. Os dois moravam no mesmo prédio em Brasília.
Lembrado por um jornalista de que, com a morte de Jefferson Péres, o chamado "trio ético" do Senado - além do amazonense, o próprio Pedro Simon e Eduardo Suplicy (PT-SP) - perde um de seus membros, Simon brincou que deveria ter sido ele, já que, sem Jefferson, "o trio perde o bom senso".
- A consciência dele é que balizava suas decisões - disse.
Simon contou ainda que um grupo de senadores, o qual ele fazia parte, pretendia vir a Manaus para convencer Jefferson Péres a se candidatar nas próximas eleições ao Senado. Desencantado com a política, ele já havia declarado que sairia da vida pública.
- Ele faz uma falta muito grande - lamentou, emocionado.
Já Demóstenes Torres destacou que, além da "precisão de raciocínio" e da "inteligência inusitada", Péres "era o que parecia ser, "era ele mesmo, e não algo forçado".
- Seu comportamento ético incentivava a todos. Me envaideceu ter convivido com um dos homens mais importantes para a vida pública do país hoje - disse.
Para Demóstenes, "haverá sempre seguidores de homens como Jefferson Péres".
- Ele é muito mais que um quadro na parede. É uma verdadeira galeria moral no quadro da decência do Brasil - disse.
O velório está sendo realizado no palácio Rio Negro, em Manaus. O enterro está marcado para as 16h (no horário local, 15h em Brasília) no cemitério São João Batista, também em Manaus.
Raíssa Abreu / Agência Senado
Pedro Simon, grande amigo de Jefferson Péres, lembrou suas caminhadas diárias e as recomendações dadas aos amigos para que adotassem os mesmos hábitos. Os dois moravam no mesmo prédio em Brasília.
Lembrado por um jornalista de que, com a morte de Jefferson Péres, o chamado "trio ético" do Senado - além do amazonense, o próprio Pedro Simon e Eduardo Suplicy (PT-SP) - perde um de seus membros, Simon brincou que deveria ter sido ele, já que, sem Jefferson, "o trio perde o bom senso".
- A consciência dele é que balizava suas decisões - disse.
Simon contou ainda que um grupo de senadores, o qual ele fazia parte, pretendia vir a Manaus para convencer Jefferson Péres a se candidatar nas próximas eleições ao Senado. Desencantado com a política, ele já havia declarado que sairia da vida pública.
- Ele faz uma falta muito grande - lamentou, emocionado.
Já Demóstenes Torres destacou que, além da "precisão de raciocínio" e da "inteligência inusitada", Péres "era o que parecia ser, "era ele mesmo, e não algo forçado".
- Seu comportamento ético incentivava a todos. Me envaideceu ter convivido com um dos homens mais importantes para a vida pública do país hoje - disse.
Para Demóstenes, "haverá sempre seguidores de homens como Jefferson Péres".
- Ele é muito mais que um quadro na parede. É uma verdadeira galeria moral no quadro da decência do Brasil - disse.
O velório está sendo realizado no palácio Rio Negro, em Manaus. O enterro está marcado para as 16h (no horário local, 15h em Brasília) no cemitério São João Batista, também em Manaus.
Raíssa Abreu / Agência Senado
"São poucos os Jeffersons Péres", diz Garibaldi no velório do senador
O presidente Garibaldi Alves afirmou, em entrevista no velório do senador Jefferson Péres, na manhã deste sábado (24), em Manaus, que o parlamentar vai fazer falta e deixar muita saudade.
- Na defesa da ética, ele era absolutamente incontrastável. Nunca cedeu um milímetro sequer. Nunca deixou de condenar a quem devia ser condenado, nunca deixou de ser um juiz dos mais íntegros. Vai fazer falta um homem como ele. Sem querer desmerecer os colegas e até a mim mesmo, são poucos os Jefferson Péres. Talvez ele seja único, singular - disse.
O presidente chegou ao Palácio Rio Negro, onde o corpo está sendo velado, por volta das 10h30 (horário local, 11h30 em Brasília), na companhia dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Demóstenes Torres (DEM-GO), Eduardo Suplicy (PT-SP), Leomar Quintanilha (PMDB-TO), João Pedro (PT-AM) e Augusto Botelho (PT-RO). Os senadores passaram algum tempo conversando com a família de Jefferson.
Garibaldi lembrou que Jefferson Péres era sempre um conselheiro, mas um conselheiro que cobrava que suas recomendações fossem levadas em consideração.
- Todos nós sempre íamos atrás de Jefferson Péres para saber o que iríamos fazer. O que vamos fazer agora, sem Jefferson Péres? - perguntou Garibaldi, consternado.
O enterro está marcado para as 16h (no horário local, 15h em Brasília) no cemitério São João Batista, também em Manaus.
Raíssa Abreu / Agência Senado
- Na defesa da ética, ele era absolutamente incontrastável. Nunca cedeu um milímetro sequer. Nunca deixou de condenar a quem devia ser condenado, nunca deixou de ser um juiz dos mais íntegros. Vai fazer falta um homem como ele. Sem querer desmerecer os colegas e até a mim mesmo, são poucos os Jefferson Péres. Talvez ele seja único, singular - disse.
O presidente chegou ao Palácio Rio Negro, onde o corpo está sendo velado, por volta das 10h30 (horário local, 11h30 em Brasília), na companhia dos senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Demóstenes Torres (DEM-GO), Eduardo Suplicy (PT-SP), Leomar Quintanilha (PMDB-TO), João Pedro (PT-AM) e Augusto Botelho (PT-RO). Os senadores passaram algum tempo conversando com a família de Jefferson.
Garibaldi lembrou que Jefferson Péres era sempre um conselheiro, mas um conselheiro que cobrava que suas recomendações fossem levadas em consideração.
- Todos nós sempre íamos atrás de Jefferson Péres para saber o que iríamos fazer. O que vamos fazer agora, sem Jefferson Péres? - perguntou Garibaldi, consternado.
O enterro está marcado para as 16h (no horário local, 15h em Brasília) no cemitério São João Batista, também em Manaus.
Raíssa Abreu / Agência Senado
Garibaldi chega ao velório de Jefferson Péres
O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, chegou há pouco ao Palácio Rio Negro, em Manaus, onde está sendo velado o corpo do senador Jefferson Peres (PDT-AM), que faleceu nesta sexta-feira, vítima de um enfarto. Garibaldi está acompanhado dos senadores Demóstenes Torres (DEM-GO), Leomar Quintanilha (PMDB-TO), Pedro Simon (PMDB-RS), Augusto Botelho (PT-RR) e João Pedro (PT-AM). O presidente do Senado ainda não falou com os jornalistas. O senador Eduardo Suplicy já se encontrava no local.
O enterro está marcado para as 16h (no horário local, 15h em Brasília) no cemitério São João Batista, também em Manaus.
O enterro está marcado para as 16h (no horário local, 15h em Brasília) no cemitério São João Batista, também em Manaus.
No velório de Jefferson Péres, Suplicy diz que ele foi "um dos maiores valores da história política do Brasil"
Eduardo Suplicy (PT-SP) foi o primeiro senador a chegar ao Palácio Rio Negro, em Manaus, na manhã deste sábado (24), onde está sendo velado o corpo do senador Jefferson Peres (PDT-AM), que faleceu nesta sexta (23), vítima de um enfarto. Suplicy afirmou aos jornalistas que Jefferson foi "um dos maiores valores da história política do Brasil".
- Ele era um verdadeiro farol dentro do Senado Federal - disse, enfatizando a dedicação, a seriedade e o senso de responsabilidade do colega.
Suplicy observou que, desde o governo Fernando Henrique Cardoso, Jefferson Péres vinha alertando para a importância de "zelar pelo uso mais exíguo das medidas provisórias", assunto em voga principalmente nos últimos dias, por conta de decisão do Supremo Tribunal Federal contrária a MP que abria crédito extraordinário no Orçamento. Suplicy lembrou também que, em 2001, quando da eleição de Jader Barbalho para a Presidência do Senado, Jefferson Péres chegou a apresentar a sua candidatura, tendo sido apoiado por 14 senadores.
Também compareceu ao velório na manhã deste sábado o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, companheiro de partido de Péres no PDT. Uma comitiva de 11 senadores, entre eles o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, é aguardada no Palácio Rio Negro. O vice-presidente da República, José Alencar, deve chegar às 14h30, horário de Brasília (13h30 em Manaus). O enterro está marcado para as 16h (no horário local) no cemitério São João Batista, também em Manaus.
Raíssa Abreu / Agência Senado
- Ele era um verdadeiro farol dentro do Senado Federal - disse, enfatizando a dedicação, a seriedade e o senso de responsabilidade do colega.
Suplicy observou que, desde o governo Fernando Henrique Cardoso, Jefferson Péres vinha alertando para a importância de "zelar pelo uso mais exíguo das medidas provisórias", assunto em voga principalmente nos últimos dias, por conta de decisão do Supremo Tribunal Federal contrária a MP que abria crédito extraordinário no Orçamento. Suplicy lembrou também que, em 2001, quando da eleição de Jader Barbalho para a Presidência do Senado, Jefferson Péres chegou a apresentar a sua candidatura, tendo sido apoiado por 14 senadores.
Também compareceu ao velório na manhã deste sábado o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, companheiro de partido de Péres no PDT. Uma comitiva de 11 senadores, entre eles o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, é aguardada no Palácio Rio Negro. O vice-presidente da República, José Alencar, deve chegar às 14h30, horário de Brasília (13h30 em Manaus). O enterro está marcado para as 16h (no horário local) no cemitério São João Batista, também em Manaus.
Raíssa Abreu / Agência Senado
Na intimidade, o lado doce e humano de Jefferson Péres
Conhecido e respeitado em todo o país pela conduta parlamentar marcada pela firmeza na defesa dos princípios éticos na política, Jefferson Péres (PDT-AM) era sempre lembrado pelos jornalistas nos muitos momentos em que os ocupantes de cargos públicos precisavam de "puxões de orelha". Como ombudsman informal do Parlamento, podia passar a muitos certa impressão de sisudez e, não escondendo o desencanto com a política, de amargor.
O Jefferson Péres que a reportagem da Agência Senado encontrou na memória de algumas das cerca de 3.000 pessoas que passaram por seu velório nesta sexta-feira (23) e neste sábado (24), em Manaus (AM), - especialmente na daquelas que puderam conviver com ele - muito pouco tinha de semelhante com as características citadas.
Às lágrimas, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), amigo e colega de bancada, falou do companheiro de conversas sobre cinema e música. O suplente, Jefferson Praia (PDT-AM), lembrou do professor de Economia com quem aprendeu algumas das lições que mais preza na vida. Também emocionada, a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) rememorou as muitas vezes em que o parlamentar intercedeu em sua defesa.
A esposa, Marlídice Peres, falando à Agência Senado neste sábado (24), também enfatizou o lado terno da personalidade do senador, por trás da aparência de severidade. Segundo ela, era muito penoso para ele relatar processos no Conselho de Ética contra colegas.
- Ele era duro, mas aquilo o violentava, porque ele gostava das pessoas. Para ele, era difícil pedir a cabeça de um colega. Mas ele não recuava diante de um dever - afirmou.
Para alguns jovens do PDT amazonense que homenagearam o senador na tarde desta sexta-feira, Jefferson Peres, mais que um amigo ou conselheiro, era como um pai.
- Ele se reunia com todos os movimentos do partido nos sábados. Era um orientador, um paizão. Dava palestras, conversava. Não havia barreiras. Ele representava uma linha, uma direção - contou Madalena Silva, da ala ambientalista.
Lana Gomes, da Juventude Socialista, citou uma das lições apreendidas desses encontros.
- Ele ressaltava, nas reuniões, a importância da educação integral. Dizia que pode ser difícil mudar a cabeça de um adulto em relação à ética, mas que uma criança é como uma plantinha - disse.
Entre os funcionários e assessores do gabinete do senador, o susto se misturava à dor. A maioria acompanha o parlamentar desde o início de seu primeiro mandato, em 1995, e não observou mudança alguma em sua rotina. Apesar do feriado de Corpus Christi, Jefferson Peres relatou uma matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) ainda na quarta-feira (21) e marcou presença na tribuna, como era hábito, na semana que passou.
Costumava caminhar todas as manhãs e se recolhia cedo. O infarto contrariou a lógica das recomendações médicas. A esposa lembrou os hábitos saudáveis do marido.
- Há anos, ele tomava, todos os dias, guaraná em pó com mel. E, no café da manhã, era sempre frugal: torradas com geléia, frutas e sucos. Também sempre dava preferência para peixes - lembrou.
Ela observou, contudo, que nos últimos tempos, Jefferson Péres, "andava meio preguiçoso" para as caminhadas matinais e que ela precisava ficar "monitorando" e incentivá-lo.
Diversos parlamentares são esperados na manhã deste sábado no Palácio do Rio Negro, entre eles o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho. O sepultamento ocorrerá às 16h, no cemitério São João Batista, também em Manaus.
Raíssa Abreu / Agência Senado
O Jefferson Péres que a reportagem da Agência Senado encontrou na memória de algumas das cerca de 3.000 pessoas que passaram por seu velório nesta sexta-feira (23) e neste sábado (24), em Manaus (AM), - especialmente na daquelas que puderam conviver com ele - muito pouco tinha de semelhante com as características citadas.
Às lágrimas, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), amigo e colega de bancada, falou do companheiro de conversas sobre cinema e música. O suplente, Jefferson Praia (PDT-AM), lembrou do professor de Economia com quem aprendeu algumas das lições que mais preza na vida. Também emocionada, a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL-AL) rememorou as muitas vezes em que o parlamentar intercedeu em sua defesa.
A esposa, Marlídice Peres, falando à Agência Senado neste sábado (24), também enfatizou o lado terno da personalidade do senador, por trás da aparência de severidade. Segundo ela, era muito penoso para ele relatar processos no Conselho de Ética contra colegas.
- Ele era duro, mas aquilo o violentava, porque ele gostava das pessoas. Para ele, era difícil pedir a cabeça de um colega. Mas ele não recuava diante de um dever - afirmou.
Para alguns jovens do PDT amazonense que homenagearam o senador na tarde desta sexta-feira, Jefferson Peres, mais que um amigo ou conselheiro, era como um pai.
- Ele se reunia com todos os movimentos do partido nos sábados. Era um orientador, um paizão. Dava palestras, conversava. Não havia barreiras. Ele representava uma linha, uma direção - contou Madalena Silva, da ala ambientalista.
Lana Gomes, da Juventude Socialista, citou uma das lições apreendidas desses encontros.
- Ele ressaltava, nas reuniões, a importância da educação integral. Dizia que pode ser difícil mudar a cabeça de um adulto em relação à ética, mas que uma criança é como uma plantinha - disse.
Entre os funcionários e assessores do gabinete do senador, o susto se misturava à dor. A maioria acompanha o parlamentar desde o início de seu primeiro mandato, em 1995, e não observou mudança alguma em sua rotina. Apesar do feriado de Corpus Christi, Jefferson Peres relatou uma matéria na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) ainda na quarta-feira (21) e marcou presença na tribuna, como era hábito, na semana que passou.
Costumava caminhar todas as manhãs e se recolhia cedo. O infarto contrariou a lógica das recomendações médicas. A esposa lembrou os hábitos saudáveis do marido.
- Há anos, ele tomava, todos os dias, guaraná em pó com mel. E, no café da manhã, era sempre frugal: torradas com geléia, frutas e sucos. Também sempre dava preferência para peixes - lembrou.
Ela observou, contudo, que nos últimos tempos, Jefferson Péres, "andava meio preguiçoso" para as caminhadas matinais e que ela precisava ficar "monitorando" e incentivá-lo.
Diversos parlamentares são esperados na manhã deste sábado no Palácio do Rio Negro, entre eles o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho. O sepultamento ocorrerá às 16h, no cemitério São João Batista, também em Manaus.
Raíssa Abreu / Agência Senado
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