sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Câmeras não são binóculos

*Marcelo Araújo
Está em discussão no Contran a regulamentação de fiscalização feita com câmeras mediante a transmissão das imagens obtidas em tempo real, mediante a observação de um agente de trânsito, o qual estaria legitimado a lavrar os Autos de Infração pelas imagens observadas. Leia mais.

Carona

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A Guerra dos Faróis II

Para quem trafega a noite pelas nossas ruas, não preciso nem explicar sobre a importância de estar com os faróis sempre regulados, mas reitero que "tão importante quanto ver é ser visto! É premente e notório que a percepção do movimento em conjunto com a luz torna o veículo melhor posicionado para todos e evita acidentes.Mas antes de qualquer análise desejo lembrar alguns conceitos importantes: Leia mais

Polícia Federal prendeu quase quatro mil pessoas em 218 operações este ano

Ana Luiza Zenker Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Polícia Federal (PF) prendeu 3.960 pessoas nas 218 operações especiais deflagradas este ano. Do total, 2,3 mil (60%) foram prisões preventivas decretadas pela Justiça.

Para o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, isso mostra que o trabalho do órgão tem sido bastante fundamentado, uma vez que é necessária a avaliação de um juiz para que a preventiva seja decretada.

A estimativa da PF é que os recursos que deixaram de ser desviados dos cofres públicos devido às operações foram superiores ao orçamento da instituição, de R$ 3,9 bilhões em 2008.

De acordo com a PF, somente nas 21 operações de combate a crimes previdenciários, o total de recursos que deixaram de ser desviados foram de R$ 2 bilhões.

Segundo balanço divulgado hoje (18), foram realizadas 32 operações de combate à corrupção, que resultaram na prisão de 432 suspeitos, sendo 137 servidores públicos e sete policiais federais. No combate à lavagem de dinheiro, foram 17 ações especiais, com a prisão de 195 pessoas.

A luta contra o narcotráfico foi a que teve o maior número de operações especiais: 44. Durante o ano, foram apreendidas mais de 174 toneladas de maconha, destruídos quase três mil pés de maconha, cerca de 19,7 toneladas de cocaína, 338 kg de crack e mais de 132,6 mil comprimidos de ecstasy.

Na área ambiental, foram feitas 22 operações especiais, com a prisão de 228 suspeitos. Já em ações de cooperação internacional, o número de prisões de estrangeiros foragidos chegou a 33, o maior número em oito anos.

Também foram emitidos mais um milhão de passaportes, já no modelo novo, um aumento de 250% em relação a 2007. Na campanha do desarmamento, foram entregues até novembro 16,31 mil armas, concedidos 77,7 mil registros, renovados 107,89 mil registros estaduais, expedidos 8,94 mil portes e apreendidas 12,59 mil armas.

TSE adia decisão sobre pedido de cassação do governador Jackson Lago para 2009

Marco Antonio Soalheiro Repórter da Agência Brasil

Brasília - Um pedido de vista do ministro Felix Fischer suspendeu no fim da noite de ontem (18) o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do pedido de cassação dos mandatos do governador do Maranhão Jackson Lago (PDT) e de seu vice Luís Carlos Porto (PPS), pelas supostas práticas de abuso de poder econômico e compra de votos nas eleições de 2006. O relator, ministro Eros Grau, votou favoravelmente à cassação, com a posse da segundo colocada na eleição, Roseana Sarney (PMDB).

A decisão do TSE referente ao mandato de Jackson lago ficará para o ano que vem, assim como ocorreu com os recursos movidos contra a cassação do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB).

Lago e seu vice foram acusados pela coligação Maranhão a Força do Povo, da candidata Roseana Sarney, de terem sido favorecidos por um esquema que cooptava, corrompia, enganava e comprava vereadores, prefeitos, lideranças políticas, presidentes de associações, articulado pelo seu aliado, o ex-governador José Reinaldo, em busca de eleger seu sucessor.

O advogado da coligação de Roseana, Heli Lopes Dourado, ressaltou que houve desvio na ordem de R$ 806 milhões em convênios assinados pelo governo estadual. “Tudo está provado nos autos. A campanha de Barack Obama não custou o que custou a campanha [de Jackson Lago] no Maranhão”, disse.

Já Francisco Rezek, responsável pela defesa de Jackson Lago, criticou o que chamou de “tetantiva de reverter o resultado da vontade popular”. Segundo Rezek, a maior força eleitoral de Lago se observou em locais onde nenhum convênio teria sido celebrado. Outro advogado de defesa, Eduardo Alckmin, relacionou a situação de pobreza do povo maranhense como um “quadro que se verifica após 40 anos ininterruptos de domínio do grupo político da família Sarney”.

O Ministério Público Eleitoral mencionou o desvio de finalidade em numerosos convênios do governo estadual, “firmados com o nítido propósito de beneficiar e fortalecer as candidaturas dos recorridos, com potencialidade para desequilibrar a disputa”. O MPE sustentou que a votação de Roseana Sarney caiu significativamente do primeiro para o segundo turno em cidades onde o esquema ilegal funcionou, com distribuição de cestas básicas e de combustível para a captação de votos.

Os acusados reclamaram de suposta violação aos princípios da ampla defesa e do devido processo legal por não terem sido admitidas nos autos da prova de defesa e pela limitação do número de testemunhas. Mas o MPE relatou que o próprio TSE estabelece número máximo de seis testemunhas para cada parte, sem que isso constitua cerceamento de defesa. As gravações não foram aceitas como provas pela falta de mídias originais.