quinta-feira, 29 de julho de 2010

Termos tecnológicos são incorporados e incrementam a língua portuguesa

Do Yahoo Notícias

São Paulo, 28 (AE) - Cada mudança tecnológica apresenta novas palavras, abreviaturas e siglas. Termos que são criados para produtos e ideias que não existiam são importados junto das novidades e entram no vocabulário de quem lida diretamente com a área. Aos poucos, essas novas palavras são incorporadas ao português e vão se popularizando até passarem a fazer parte dos diálogos de quem não tem vínculo direto com os assuntos da tecnologia.

O léxico, explica Maria Cristina Altman, coordenadora do Centro de Documentação em Historiografia Linguística da Universidade de São Paulo (USP), é a parte da língua que primeiro e mais visivelmente acompanha as mudanças do mundo.

Se, agora, é do inglês a origem da maior parte das novas palavras, esse privilégio já foi do italiano no século 15, do tupi no século 16 (graças aos nomes de muitas plantas e animais) e das línguas europeias no século 19 - principalmente do francês, responsável direto por aproximadamente 60% do nosso atual vocabulário, de acordo com Mario Eduardo Viaro, coordenador do grupo de pesquisa Morfologia Histórica do Português na USP.

Quem já frequentou um restaurante ou comprou um abajur há de concordar com isso.

O trânsito de palavras entre línguas é um processo constante, natural e inevitável. Na opinião de Viaro, esse fluxo não é uma ameaça ao português. "As palavras não têm dono. O acúmulo de estrangeirismos se deve ao maior contato que temos hoje entre os povos."

Mas o que determina a forma como uma palavra será incorporada ao vocabulário? Usaremos o termo tal como veio do inglês - como em cheddar e brownie? Vamos aportuguesá-lo - como caubói e bangue-bangue? Ou o substituiremos por um equivalente em português - chuveiro, tradução livre de shower? Não dá para saber, diz Maria Cristina. É o uso cotidiano da língua que vai determinar.

A linguista explica que a utilização de determinada palavra em propagandas, espetáculos de entretenimento ou por grandes personalidades da mídia e da academia podem contribuir e muito para o sucesso do termo, mas isso também não é uma garantia.

Como se diz?

A única regra obrigatória é a adaptação da pronúncia. A primeira coisa que fazemos com uma palavra recém chegada é colocá-la dentro do nosso sistema fonético. Ou você já ouviu alguém falar hambúrguer começando com som de r e torcendo a língua no final, como manda o inglês? Se ouviu, com certeza achou estranho.

Uma vez adaptada e integrada ao português, toda palavra estrangeira passa a funcionar como qualquer outra da nossa língua. "Aí a vida é livre", diz Maria Cristina. Podemos fazer com ela o que quisermos: colocar sufixos, criar um aumentativo, diminutivo, transformar em adjetivo. Surf chegou como "sârf" e hoje já é surfe mesmo. Daí, criamos o surfar, o surfista e a surfistinha. O delete já virou deletar e daí para o deletador aparecer é só alguém sair deletando por aí - fazendo a palavra se tornar necessária. Algumas palavras se cristalizam de tal forma que perdem totalmente o vínculo com sua motivação original. Disk-pizza é um ótimo exemplo: ninguém mais disca nada para acionar o delivery.

Os dois pesquisadores concordam que não é necessário temer o empobrecimento do português ou a perda de identidade nacional. A língua é um processo dinâmico e muda com o mundo. Precisa mudar. Adota-se uma palavra estrangeira toda vez que não existe uma em nosso idioma pátrio que expresse determinada ideia tão bem. Foi assim com football, que aportuguesado ficou futebol e não ludopédio, como linguistas defensores da pureza do português já propuseram em uma das várias tentativas frustradas de domar o que é naturalmente falado por nós.

E por que não existir mais de uma palavra para falar de uma única coisa? Se você baixa um arquivo, eu posso querer fazer um download. Ele me manda um e-mail e eu recebo um correio eletrônico. O governo tem um sítio, o jornal tem site. É um processo natural e imprevisível. Não importa que esteja escrito hot dog no cardápio (ou menu, vai do gosto do freguês). O que se pede é sempre um bom "róti dógui".

Como explica Viaro, "adotamos expressividade do estrangeirismo mais do que a palavra. Nem tudo é necessidade. É preciso também poesia"

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Oscar, o paciente com o rosto totalmente trasplantado, recebe alta

Copiado do Yahoo Notícias.

Oscar, o paciente que teve o rosto trasplantado no Hospital Vall d'Hebron de Barcelona em março passado, recebeu alta nesta segunda-feira e expressou seu agradecimento à equipe médica, que o apresentou à imprensa. Leia mais.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Pisque os olhos

O oftalmologista Hamilton Sampaio, de Feira de Santana, disse no programa "Acorda Cidade" em entrevista a Dilton Coutinho, que as pessoas que ficam muito tempo em frente a um computador, devem piscar os olhos de vez em quando. Isso é para evitar o que chamam de "olho seco" , devido a ficarmos mais tempo que o normal sem piscar os olhos.

"Saudade é o amor que fica!"

Definição de Saudade... MAGNÍFICA!

como sempre Marlita me manda uns e-mails muito bons. Entre eles, elegí um em que o tema é o mais singelo... o tempo, o vento e a dor que fica da SAUDADE...
beijos amiga

Depoimento de um médico oncologista do Recife.

fm04k1.jpgNo início da minha vida profissional, senti-me atraído em tratar crianças, me entusiasmei com a oncologia infantil. Tinha, e tenho ainda hoje, um carinho muito grande por crianças. Elas nos enternecem e nos surpreendem com suas maneiras simples e diretas de ver o mundo, sem meias verdades.

Nós médicos somos treinados para nos sentirmos "deuses". Só que não o somos! Não acho o sentimento de onipotência de todo ruim, se bem dosado. É este sentimento que nos impulsiona a vencer desafios, a se rebelar contra a morte e a tentar ir sempre mais além. Se mal dosado, porém, este sentimento será de arrogância e prepotência, o que não é bom. Quando perdemos um paciente, voltamos à planície, experimentamos o fracasso e os limites que a ciência nos impõe e entendemos que não somos deuses. Somos forçados a reconhecer nossos limites!

Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. Nesse hospital, comecei a freqüentar a enfermaria infantil, e a me apaixonar pela oncopediatria. Mas também comecei a vivenciar os dramas dos meus pacientes, particularmente os das crianças, que via como vítimas inocentes desta terrível doença que é o câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento destas crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim.

Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada, porém por 2 longos anos de tratamentos os mais diversos, hospitais, exames, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de quimioterapias e radioterapia. Mas nunca vi meu anjo fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação. Ela entregava o bracinho à enfermeira e com uma lágrima nos olhos dizia: faça tia, é preciso para eu ficar boa.

Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. E comecei a ouvir uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

Meu anjo respondeu:

- Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondida nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!

Pensando no que a morte representava para crianças, que assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei:

- E o que a morte representa para você, minha querida?

- Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é?

Lembrei que minhas filhas, na época com 6 e 2 anos, costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exatamente assim.

- É isso mesmo, e então?

- Vou explicar o que acontece, continuou ela: Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?

- É isso mesmo querida, você é muito esperta!

- Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!

Fiquei "entupigaitado". Boquiaberto, não sabia o que dizer. Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem ação.

- E minha mãe vai ficar com muita saudade minha, emendou ela.

Emocionado, travado na garganta, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei ao meu anjo:

- E o que saudade significa para você, minha querida?

- Não sabe não, tio? Saudade é o amor que fica!

Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e mais simples para a palavra saudade: é o amor que fica! Um anjo passou por mim...

Foi enviado para me dizer que existe muito mais entre o céu e a terra, do que nos permitimos enxergar. Que geralmente, absolutilizamos tudo que é relativo (carros novos, casas, roupas de grife, jóias) enquanto relativizamos a única coisa absoluta que temos, nossa transcendência.
Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas me deixou uma grande lição, vindo de alguém que jamais pensei, por ser criança e portadora de grave doença, e a quem nunca mais esqueci. Deixou uma lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Hoje, quando a noite chega e o céu está limpo, vejo uma linda estrela a quem chamo "meu anjo, que brilha e resplandece no céu. Imagino ser ela, fulgurante em sua nova e eterna casa. Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudades! O amor que ficou é eterno.

Rogério Brandão Médico oncologista clinico RC Recife Boa Vista D4500
COPIADO do blog http://elineteribeiro.nireblog.com/pag_6/

Leão e atletas do Goiás brigam com jornalistas após empate

A partida entre Vitória e Goiás no estádio Barradão, em Salvador, terminou com cenas tristes. O técnico Emerson Leão e alguns jogadores do elenco da equipe do Centro-Oeste perderam a cabeça e brigaram com profissionais de imprensa da Bahia logo depois do apito final do confronto válido pela décima rodada do Brasileirão.

Inicialmente, a confusão estava restrita ao experiente Leão. Transtornado por causa de uma pergunta do radialista Roque Santos, o técnico queria partir para a troca de tapas, mas foi contido por atletas e funcionários do Goiás.

Porém, no momento em que os ânimos pareciam controlados, a sequência do entrevero teve o envolvimento de jogadores. O atacante Rafael Moura acertou um soco violento e derrubou Roque Santos. Aliás, o repórter deixou o campo limpando o sangue de sua boca no colete que o identificava. Ele teve dentes quebrados por conta da agressão.

Enquanto isso, a entrada do Goiás no vestiário do Barradão foi confusa e teve a atuação de integrantes da Polícia Militar de Salvador.

Yahoo Esportes

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Um dia em 67

Operadoras não trocam celular com defeito

As operadoras e as redes varejistas que vendem celulares não trocam imediatamente os aparelhos que têm defeito de fabricação, conforme determina uma norma do Ministério da Justiça, publicada no dia 22 de junho, que dá nova interpretação ao Código de Defesa do Consumidor.

O Agora esteve em nove lojas (Oi, Vivo, Claro, TIM, Extra Eletro, Casas Bahia, Lojas Americanas, Magazine Luiza e Lojas do Baú) na região central da capital. Todos os estabelecimentos garantem a troca para clientes que compraram aparelhos entre os períodos de três dias e uma semana.

Leia esta reportagem completa no site Agora


INSS acaba com corte de auxílio sem perícia

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) não vai mais cortar o auxílio-doença de quem pediu a prorrogação do benefício antes da realização de uma nova perícia. A portaria foi publicada ontem no "Diário Oficial da União" e começou a valer na segunda.

De acordo com o órgão, quem teve o pagamento interrompido e está aguardando um novo exame médico passou a receber automaticamente o benefício desde ontem. O segurado que, após nova perícia, tiver o auxílio negado, não terá que devolver a grana que recebeu durante a espera.