segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Jogo contra a pobreza reúne Kaká e Zidane em Portugal
Jogo será em Portugal
Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.
Quarenta estrelas do futebol internacional vão se reunir nesta segunda-feira em Lisboa, Portugal, para o 'Jogo contra a Pobreza', partida beneficente anual promovida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud.
O objetivo do evento é angariar fundos para reduzir o flagelo e ressaltar os esforços para combater o problema no mundo.
Haiti
Segundo o Pnud toda a renda arrecadada este ano seguirá para os esforços de ajuda humanitária às vítimas do terremoto e à reconstrução do Haiti.
Dois jogadores haitianos que defendem clubes portugueses devem participar da partida, além do brasileiro Kaká, que irá representar Ronaldo, do português Figo e do francês Zidane, entre outros nomes.
Zidane é Embaixador da Boa Vontade do Pnud e Kaká é Embaixador da Boa Vontade do Programa Mundial de Alimentos, PMA.
A agência da ONU afirma que a intenção também é chamar a atenção para as Metas do Milênio, que tem como um dos objetivos reduzir a pobreza pela metade no mundo até 2015. Eventos anteriores já ajudaram iniciativas na Ásia, África e América Latina
FMI e Brasil oficializam acordo de US$10 bilhões
Acordo com FMI
Julia Borba, da Rádio ONU em Nova York.*
O Fundo Monetário Internacional, FMI, e o governo brasileiro anunciaram um acordo de US$10 bilhões, cerca de R$18 bilhões.
Em comunicado à imprensa, a organização financeira afirma que a operação é uma espécie de empréstimo concedido pelo Brasil, que deve ser empregado pelo fundo para socorrer economias em dificuldade.
Transação
De acordo com o FMI, a transação funciona por meio de compra de notas emitidas pelo próprio órgão.
No caso brasileiro, o valor total dos recursos deve ser utilizado em um prazo de até dois anos.
Após concluída a negociação, na última sexta-feira, o FMI anunciou que o valor disponibilizado pelo Brasil será somado aos demais recursos, solicitados desde abril de 2009.
*Apresentação: Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
Unesco quer reativação do sistema educacional no Haiti
Crianças sem escola
Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, afirmou que o sistema educacional no Haiti foi severamente afetado pelo terremoto de 12 de janeiro.
Segundo a agência da ONU, pelo menos metade das 15 mil escolas de ensino primário e das 1,5 mil de nível secundário foram danificadas ou destruídas.
Ruínas
A Unesco também afirmou que as três universidades da capital Porto Príncipe e o edifício do Ministério da Educação estão praticamente em ruínas.
A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura enfatizou que já enviou equipe de emergência para auxiliar nos esforços humanitários no país e que está buscando recursos para três projetos educacionais avaliados em US$1,9 milhão, quase R$3,5 milhões.
As iniciativas teriam enfoque na reativação imediata do ensino escolar e no fornecimento de educação de emergência de qualidade para os haitianos.
A Unesco disse ainda que pretende treinar professores e profissionais do setor na conscietização de desastres, dar assistência psicológica para estudantes de ensino médio e universitários, e educar autoridades com treinamento básico de planejamento e gestão de emergência.
Conferência em Montreal reúne países para analisar situação do Haiti
Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.
Representantes das Nações Unidas estão reunidos nesta segunda-feira em Montreal, no Canadá, com ministros de 12 países, funcionários do Fundo Monetário Internacional, FMI, e outras agências da ONU para debater as doações de emergência e o futuro do Haiti, quase duas semanas após o terremoto.
O encontro, intitulado 'Amigos do Haiti', vai dar prioridade à coordenação humanitária na ilha caribenha após o tremor de terra que, segundo o governo do país, deixou 100 mil mortos e três milhões de pessoas afetadas.
Compromisso
Participam da reunião a administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, Helen Clark, o coordenador humanitário da ONU, John Holmes, o atual chefe da Missão no Haiti, Minustah, Edmond Mulet, além de outras autoridades, como o Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim.
A administradora do Pnud, Helen Clark, declarou antes do encontro que é importante que exista um compromisso para financiar todos os aspectos do apelo humanitário lançado pelas Nações Unidas, incluindo os primeiros esforços de recuperação no país.
Ela também afirmou que o plano de reconstrução no Haiti deve incluir a capacidade do governo, infraestrutura pública e residências programadas para a gestão de risco de desastres.
Recursos
Os recursos devem ser destinados para a população mais afetada pela catástrofe.
O Pnud iniciou semana passada programa de pagamento de dinheiro para haitianos que ajudem nos esforços de recuperação do país, como retirada de entulho e reparos nas ruas.
Segundo a agência da ONU, seis mil pessoas já estariam sendo beneficiadas pela iniciativa.