Quase 28 anos depois, a Justiça Federal do Rio de
Janeiro recebeu anteontem um pedido para que a
sentença que condenou os envolvidos no consórcio
Paulipetro -idealizado pelo ex-governador e deputado
Paulo Maluf (PP-SP) em 1979 para procurar petróleo e
gás no Estado- seja executada e os réus obrigados a
ressarcir o Tesouro em pelo menos R$ 4,3 bilhões.
O pedido de execução, que ainda será analisado pela
Justiça, é a última fase de um processo judicial que
se iniciou em março de 1980 contra Maluf, a
Petrobras, a Cesp (Companhia Energética de São
Paulo), o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas de
São Paulo) e dois ex-secretários de Estado, Osvaldo
Palma e Sílvio Lopes.
A partir do momento em que forem citados pela
Justiça, Maluf, as estatais e os ex-secretários terão
15 dias para desembolsar R$ 716,5 milhões cada um.
Uma alternativa é fazer um depósito judicial para
discutir o valor. Se não pagarem, terão 10% de multa
sobre o valor.
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