quinta-feira, 10 de abril de 2008

E se não for bem isso?

E se não for bem isso? Quando se fala em erro médico, a imagem que vem à mente é a do cirurgião que esquece o bisturi dentro do paciente ou que extrai um órgão por engano. Nem sempre os erros são tão espetaculares, mas podem causar muito estrago e estão crescendo. Em São Paulo, as denúncias de erros aumentaram quase 150% em dez anos. Inclusive as de falhas nos laboratórios de patologia clínica e nos centros de diagnóstico por imagem, onde erros de leitura e interpretação de uma tomografia ou de uma ressonância magnética, por exemplo, podem levar a conclusões incorretas e a conseqüências desastrosas para os pacientes. Confira na edição de janeiro de Seleções o quadro preocupante que encontramos no país onde 56% das mamografias, segundo pesquisa feita pelo Inca em 2003, não tinham qualidade suficiente e precisavam ser refeitas.

Sérgio Charlab
Editor-Chefe
editor@selecoes.com.br

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