O livro “Fé em Deus e pé na tábua” do Roberto Da Matta aborda o tãnsito caótico do nosso país tão esculhambado quando o assunto é civilidade. Somos ainda um povo novo, más que já podería ter um pouco mais de educação social, não fossem as mazelas que infestam a classe política, que segundo o Ten/Cel Nascimento do Tropa de Elite2, "aqui tem uns 06 deputados honestos o resto é tudo picareta", mais ou menos isso.
Gastam muito ou quaze todo o tempo com discussões sobre assuntos irrelevantes para a sociedade, usam o tempo para ministrarem aulas de como se livrar da lei em caso de ser pego com a boca na butija, digo com o roubo na mão.
A questão é que somos um povo ainda saindo da condição de terceiro mundo para outro "mundo" melhor. A sociedade que reclama de tudo e "ela" mesma é quem faz as coisas erradas, vai ter que mudar e isso será aos poucos, sendo aceitando as regras de civilidade, respeito mútuo, etc. Quem ainda não xingou um policial de transito ou tentou intimidá-lo com o parentesco com um político ou outra autoridade? Quem não invade um semáforo achando a coisa mais natural do mundo? E estacionar na calçada, ou em fila dupla, e o mais comum fazer de conta que pedestre não é gente.
Os motociclistas também fazem isso, desrespeitam tudo, tudo, mesmo. E estão pagando caro por tanta desobediência. Em Feira de Santana as mortes de condutores e passageiros de motos já não "incomodam" as autoridades. Nada fazem, nada vêem e a coisa rola solta. O Hospital Clériston Andrade anda saturado com dezenas de pessoas todos os dias sendo atendidas e a maioria é de motociclistas, mesmo a tv, os rádios, jornais etc mostrando isso todo dia, não diminui a quantidade de absurdos cometidos sobre e com essse tipo de veículo. Vale salientar que a maioria não tem CNH.
Quando a sociedade cansar de ver essa barbárie de 100 mortes, em média, por dia só nas rodovias estaduais e federais sem entrar aí as zonas urbanas, quando essa sociedade cansar de ver seus filhos sendo dizimados comos animais em campo de caça, quando essa sociedade cançar de ver os cemitérios virarem um comércio lucrativo, as funerárias sendo tratados como mina de ouro, os hospitais atendendo mais feridos no trãnsito do que em outros atendimentos, então, repito essa sociedade exigirá a FICHA LIMPA no registro da candidatura a cargo eletivo e assim que a MAIORIA dos políticos for honesta aí serão tomadas providências para deixar em um patamar aceitável, a estatítica do trãnsito.
Agora que ninguém se engane achando que eles, os políticos tirarão a solução para nosso trãnsito, da cartola do mágico... não e não, não será uma tarefa fácil, más a mais rápida e com maior poder de resposta será aumentar o efetivo de policiais de trãnsito, com novos concursos, lógico, e aumentando em 10 vezes o valor das multas. Não adianta algum estudioso de fim de semana dizer que isso é fábrica de multas, pois enquanto houver pensamento tão idiota a barbárie continuará.
Li essa semana que em um site, que não recordo agora qual: "A educação dos motoristas de uma cidade se mede pela quantidade de quebra-molas que existe nela". Em outro: "o atraso da população do município é medido pelo número de quebra molas na cidade". Se é assim Feira de Santana é uma cidade com pouca educação.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
“Fé em Deus e pé na tábua”
A Editora Rocco lançou no final de semana, o livro Fé em Deus e pé na tábua – ou como e por que o trânsito enlouquece no Brasil, do antropólogo Roberto Da Matta, com João Gualberto Moreira Vasconcelos e Ricardo Pandolfi.
No mês passado, Da Matta deu uma entrevista à revista Trip em que falou da obra:
“O que você descobriu sobre o comportamento dos brasileiros estudando nossos motoristas?
Que nosso comportamento terrível no trânsito é resultado da incapacidade de sermos uma sociedade igualitária; de instituirmos a igualdade como um guia para a nossa conduta. Nosso trânsito reproduz valores de uma sociedade que ser quer republicana e moderna, mas ainda está atrelada a um passado aristocrático, em que alguns podiam mais do que muitos, como ocorre até hoje. Em casa, nós somos ensinados que somos únicos, especiais. Aprendemos que nossas vontades sempre podem ser atendidas. É o espaço do acolhimento, do tudo é possível por meio da mamãe. Daí a pessoa chega na rua e não consegue entender aquele espaço onde todos são juridicamente iguais. Ir para a rua, no Brasil, ainda é um ato dramático, porque significa abandonar a teia de laços sociais onde todos se conhecem e ir para um espaço onde ninguém é de ninguém. E o trânsito é o lado mais negativo desse mundo da rua. É doentio, desumano e vergonhoso notar que 40 mil pessoas morrem por ano no trânsito de um país que se acredita cordial, hospitaleiro e carnavalesco. No Brasil, você se sente superior ao pedestre porque tem um carro. Ou superior a outro motorista porque tem um carro mais moderno ou mais caro. Na pesquisa com motoristas de Vitória (ES), a maioria dizia: “Eu bebi, eu sei beber e consigo dirigir assim”. E se o outro tiver bebido a mesma coisa? “Ai não, né?” O bêbado, o barbeiro, é sempre o outro. O motorista não consegue entender que ele não é diferente do outro motorista ou pedestre, que ele não tem um salvo-conduto para transgredir as leis. No Brasil, obedecer à lei é visto como uma babaquice, um sintoma de inferioridade. Isso é herança de uma sociedade aristocrática e patrimonialista, em que não houve investimento sério no transporte coletivo e ainda impera o “Você sabe com quem está falando?” ”
Todo brasileiro – motorista ou pedestre – deveria ler esse livro.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Marca de Mulher
Visitei o blog Marca de Mulher, de Silvanete que é blogueira da querida cidade de Simões Filho, Bahia. Recomendo que visitem porque tem conteudo legal.
Vejam o que ela diz de si mesma: "Administradora, MBI em Marketing (Unifacs),Aprendiz Mercado de Capitais (Investimento em bolsa de valores) Secretaria Executiva( Centro de Reintegração de Vidas),Simples,inteligente,audaciosa,objetiva,otimista,competente... sempre em busca de novos conhecimentos!!"
Então, vão visitar o blog ou não? Cliquem AQUI.
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domingo, 14 de novembro de 2010
Bahia de volta a elite
Capa do Jornal Massa.
Os jornais de hoje (14 de novembro) mostram a festa da torcida do Bahia, que volta a elite do futebol brasileiro. Não era prá menos, porque o time baiano amargou 07 anos fora da Série A, não obstante ter uma grande e apaixonada torcida.
O jogo da 36ª rodada foi contra a equipe da Portuguesa de Desportos, no Estádio Metropolitano de Pituaçu e o Tricolor de Aço venceu a Lusa por 3 a 0, com dois gols do atacante Adriano e um do zagueiro Nen, conseguindo a classificação matemática à primeira divisão.
Aos 05 minutos do primeiro tempo o Bahia abriu o placar com gol marcado pelo principal jogador do time: Adriano Michael Jackson, que recebeu lançamento de Ávine e tocou na saída de Wewerton.
Aos 25 minutos, uma cobrança de escanteio em favor do time baiano, e a bola sobrou nos pés de Adriano que aproveitou e chutou com força de fora da área. A bola desviou em Preto Costa e tirou o goleiro Wewerton da jogada. Gol do Bahia.
Aos 25 minutos, uma cobrança de escanteio em favor do time baiano, e a bola sobrou nos pés de Adriano que aproveitou e chutou com força de fora da área. A bola desviou em Preto Costa e tirou o goleiro Wewerton da jogada. Gol do Bahia.
A Lusa só foi tentar reagir no segundo tempo, quando teve grande chance de gol logo no primeiro minuto: escanteio em favor do time paulista e cabeceada de Ademir Sopa, com excelente defesa de Omar.
Adriano, em noite espetacular ainda brilharia aos três minutos, quando invadiu a área em velocidade e foi deslocado por Preto Costa, sofrendo pênalti. Jael cobrou mal e Wewerton espalmou, perdendo a chance de aumentar a festa da torcida. Aí a Portuguesa começou a crescer no jogo, com chutes de Dodô, aos 8, e de Marco Antônio, aos 20 minutos.
O Bahia ainda marcou o terceiro gol, completando a festa aos 47 minutos do segundo tempo. Aos 47 do segundo tempo a festa foi completada: Ávine bateu cruzado de dentro da área, Wewerton não segurou, e Dinei aproveitando o rebote não desperdiçou, para a alegria dos tricolores.
A Lusa ainda reagiu más já era tarde e não evitou a festa nas ruas de Salvador.
Adriano, em noite espetacular ainda brilharia aos três minutos, quando invadiu a área em velocidade e foi deslocado por Preto Costa, sofrendo pênalti. Jael cobrou mal e Wewerton espalmou, perdendo a chance de aumentar a festa da torcida. Aí a Portuguesa começou a crescer no jogo, com chutes de Dodô, aos 8, e de Marco Antônio, aos 20 minutos.
O Bahia ainda marcou o terceiro gol, completando a festa aos 47 minutos do segundo tempo. Aos 47 do segundo tempo a festa foi completada: Ávine bateu cruzado de dentro da área, Wewerton não segurou, e Dinei aproveitando o rebote não desperdiçou, para a alegria dos tricolores.
A Lusa ainda reagiu más já era tarde e não evitou a festa nas ruas de Salvador.
FICHA SO JÔGO
Bahia 3 x 0 Portuguesa
Gols
Bahia: Adriano, aos 4 e aos 25minutos do primeiro tempo, e Nen, aos 47 do segundo.
Esquema Tático do Bahia
4-4-2
Omar; Ananias, Alison, Nen e Ávine; Fábio Bahia, Marcone, Hélder e Morais; Adriano e Jael. Técnico: Márcio Araújo
Esquema Tático da Portuguesa
4-4-2
Weverton; Paulo Sérgio, Maurício, Preto Costa e Romano (Athirson); Ademir Sopa (Marcos Paulo), Glauber, Marco Antônio e Héverton; Fabinho e Dodô (Zé Carlos). Técnico: Sérgio Guedes
Cartões Amarelos
Bahia: Marcone e Alisson
Portuguesa: Preto Costa
Árbitro
Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Local
Estádio Pituaçu, em Salvador (BA)
Bahia 3 x 0 Portuguesa
Gols
Bahia: Adriano, aos 4 e aos 25minutos do primeiro tempo, e Nen, aos 47 do segundo.
Esquema Tático do Bahia
4-4-2
Omar; Ananias, Alison, Nen e Ávine; Fábio Bahia, Marcone, Hélder e Morais; Adriano e Jael. Técnico: Márcio Araújo
Esquema Tático da Portuguesa
4-4-2
Weverton; Paulo Sérgio, Maurício, Preto Costa e Romano (Athirson); Ademir Sopa (Marcos Paulo), Glauber, Marco Antônio e Héverton; Fabinho e Dodô (Zé Carlos). Técnico: Sérgio Guedes
Cartões Amarelos
Bahia: Marcone e Alisson
Portuguesa: Preto Costa
Árbitro
Leandro Pedro Vuaden (Fifa-RS)
Local
Estádio Pituaçu, em Salvador (BA)
Com informações da Gazeta Esportiva.
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