quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Polícia Civil dá orientações de segurança aos foliões

O folião que vai brincar o Carnaval de Salvador a partir desta quinta-feira (31) pode contribuir com o esquema policial para a segurança da festa, evitando circular com os originais de documentos pessoais, cartões de crédito, talões de cheque, celulares, máquinas fotográficas, filmadoras e outros objetos cobiçados pelos marginais.

A Polícia Civil orienta a levar apenas a cópia autenticada da carteira de identidade e quantidade de dinheiro suficiente para alimentação, consumo de bebida e transporte. Veículo particular deve ser deixado em casa.

"O marginal se vale desses momentos festivos para praticar o furto em meio à multidão e o roubo em vias alternativas dos grandes circuitos", adverte o diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), delegado Arthur Gallas. Ele ressalta que o folião pode colaborar, denunciando à patrulha da PM ou no Posto Policial Integrado (PPI) mais próximo quando perceber a atuação de algum assaltante e ainda acionando o Grupo Força e Reação, da Polícia Civil, que estará atuando nos três circuitos.

Gallas salienta que, ao deixar em casa os originais de documentos pessoais, talões de cheque e cartões de crédito, o folião se previne contra problemas futuros. Muitos desses documentos, quando furtados, são vendidos
para estelionatários que os utilizam para aplicar golpes. "Depois, o cidadão descobre que tem firma registrada em seu nome ou está cadastrado no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e só poderá provar que não foi autor de algum delito se tiver registrado previamente queixa do furto de seu documento numa delegacia", observa.

Cartão de identificação

Além da cópia autenticada da cédula de identidade, o diretor do DCCP aconselha ao folião que saia às ruas com um cartão de identificação, contendo nome e telefone de um parente ou alguém íntimo em condições de ser acionado em caso de emergência. Esse cartão também deve informar se a pessoa é portadora de algum tipo de doença que exija cuidado especial e ainda tipos de medicamentos que possa ou não ingerir. "Não é raro vermos foliões passando mal e até desmaiando, sem que as pessoas que os socorram possam acionar algum parente ou os médicos possam diagnosticar o problema com mais precisão", enfatizou

Bolsas, carteiras e pochetes, mesmo vazias, bem como o celular, não devem ser levados a ambientes de grande concentração de público, pois aguçam a cobiça do marginal. "Se for realmente necessário conduzir o telefone móvel ao Carnaval, combine com o grupo de amigos para levar apenas um aparelho para uso coletivo, optando pelas ligações a cobrar", recomenda Arthur Gallas, observando que essa providência fará diminuir a quantidade de celulares nas ruas. O aparelho deve ser colocado num bolso interno, preferencialmente na frente da roupa.

Quem preferir deixar o veículo particular em casa estará evitando danificá-lo nas ruas ou passar parte da festa em engarrafamentos, além de não correr o risco de ter o carro subtraído. Táxis e ônibus circulam com frota reforçada no Carnaval e são os meios de transporte ideais. "Mas se houver a necessidade de ir à rua de carro, reúna um grupo de amigos e utilize um único veículo, que deverá ficar num estacionamento controlado.
Nunca deixe a chave do automóvel com o guardador de rua", adverte.

cidadão também pode evitar ser vítima de roubo, deixando de usar as vias vicinais de acesso aos circuitos do Carnaval, principalmente nas madrugadas. "Orientamos o folião a transitar pelas vias principais, sem pegar atalhos para chegar mais rápido à Barra, Ondina, Campo Grande ou Centro Histórico", observa o diretor do DCCP.

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